quinta-feira, 12 de março de 2009
Trip to Prague - 3º Day - Kafka Museum
"but the most wonderful thing about my burrow is it's stillness"
Infelizmente fotos no interior eram expressamente proibidas e por um lado ainda bem, o Museu tem um ambiente no seu interior que parece mais um parque temático do que um Museu. Entre corredores escuros, decoração fantástica, projecções antigas, abrimos caminho pela curta vida de Franz Kafka.
Entre as coisas que mais estimei, um corredor preenchido com arquivos cujas gavetas indicavam os nomes de todas as personagens que Kafka criou, jornais para o qual escreveu, entre eles um de 1909, páginas da "Carta ao Pai", rabiscos que o mesmo fez, (preferência para o "Terror da página em branco") que adicionarei à frente, documentos de dispensa de trabalho por motivo de doença, vitrinas com primeiras edições das suas obras em várias línguas, vitrinas reservadas a fotografias e alguma informação sobre os seus romances... cada canto com uma explicação/informação/citação (com muita pena minha algumas apenas em alemão, mas se tivesse tudo em inglês eu ia ter que passar a noite no Museu.
Vou ter que voltar lá... a memória é como um comboio, à medida que anda vai ficando mais pequeno, e o que não te lembras conta sempre uma história que não deves esquecer.
Quero voltar a ver tudo o que vi com ainda mais calma, não sei quanto tempo tive la dentro, nem consigo ter uma noção aproximada... desconfio que lá dentro os ponteiros congelam e se não encontrasse a saída ficaria preso entre 1883 e 1924.
Depois de uma paragem na loja, sai de lá com uma edição de capa dura da "Carta ao Pai" uma colecção de 25 postais com fotos de Franz Kafka desde a infância à sua vida adulta.
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